El proceso de inserción laboral de los egresados de residencias de Medicina familiar y general en la provincia de Córdoba, Argentina : año 2018
Fecha
2019Autor
Godoy, Ana Carolina
Director
Jure, HumbertoPalabras clave
Salud; Medicina familiar y comunitaria; Recursos humanos; Mercado de trabajo; Atención primaria de salud; Medicina generalMetadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
El Estado ha favorecido la formación en medicina familiar y general (MFYG) para fortalecer
el primer nivel de atención (PNA), pero la cantidad de cargos adjudicados no ha variado, y
muchos egresados migran a otras especialidades. La escasa remuneración y prestigio han
sido razones citadas. Teniendo en cuenta que los primeros años de ejercicio profesional
son claves, conocer las trayectorias de los especialistas en MFYG en esa etapa es
relevante. El objetivo de este trabajo es describir características que influyen en la
inserción laboral de estos especialistas para proponer soluciones a esta crisis de recursos.
La bibliografía indica que los aspectos a tener en cuenta son: formación médica, mercado y
subjetividades de los trabajadores. La formación médica se ha centrado en la enfermedad.
El cuidado integral y la promoción de la salud son aspectos marginales. Los valores de la
profesión han tenido traducciones en el mercado: tendencia a la hospitalización, súper
especialización, gran crecimiento del sector privado. El PNA implica, muchas veces, estar
en lugares marginales con déficits de recursos. Las nuevas generaciones viven las
condiciones de trabajo de modo distinto. Para cumplir el objetivo se realizaron entrevistas
en profundidad a egresados de residencias de MFYG de más 5 años de práctica, que
residían en Córdoba. Se analizó el contenido para identificar y comprender las categorías
de análisis, con ayuda del software Atlas Ti. Se encontró que el capital social ganado
durante la formación fue lo más relevante para acceder a un trabajo. La realidad de las
mujeres está condicionada a las tareas de cuidado que realizan en sus hogares. Se
observan consecuencias del proceso de descentralización. Se describen influencias
positivas de las políticas públicas orientadas al PNA. Pensamos que la clave está en
pensar una forma de producir salud teniendo en cuenta qué trabajadores que existen para
esa tarea. The State has favored training in family and general medicine (MFYG) to strengthen the first
level of care (PNA), but the number of positions awarded has not changed, and many
graduates migrate to other specialties. Low remuneration and prestige have been cited
reasons. Taking into account that the first years of professional practice are key, knowing
the trajectories of the MFYG specialists at that stage is relevant. The objective of this work
is to describe characteristics that influence the labor insertion of these specialists to
propose solutions to this crisis of resources. The bibliography indicates that the aspects to
take into account are: medical training, market and subjectivities of workers. Medical
training has focused on the disease. Comprehensive care and health promotion are
marginal aspects. The values of the profession have had translations in the market:
tendency to hospitalization, super specialization, great growth of the private sector. The
NAP implies, many times, being in marginal places with resource deficits. The new
generations live working conditions differently. In order to fulfill the objective, in-depth
interviews were carried out with graduates of MFYG residencies of more than 5 years of
practice, residing in Córdoba. The content was analyzed to identify and understand the
categories of analysis, with the help of Atlas Ti software. It was found that the social capital
earned during training was the most relevant to access a job. The reality of women is
conditioned to the care tasks they perform in their homes. The consequences of the
decentralization process are observed. Positive influences of the public policies oriented to
the NAP are described. We think that the key is to think about a way to produce health
taking into account what workers exist for that task. O Estado tem favorecido a formação em medicina familiar e geral (MFYG) para fortalecer o
primeiro nível de atenção (PNA), mas o número de vagas concedidas não mudou, e muitos
graduados migram para outras especialidades. Baixa remuneração e prestígio foram
citados motivos. Levando em conta que os primeiros anos de prática profissional são
fundamentais, conhecer as trajetórias dos especialistas da MFYG nesse estágio é
relevante. O objetivo deste trabalho é descrever características que influenciam a inserção
laboral desses especialistas para propor soluções para essa crise de recursos. A
bibliografia indica que os aspectos a serem considerados são: formação médica, mercado
e subjetividades dos trabalhadores. O treinamento médico tem se concentrado na doença.
A assistência integral e a promoção da saúde são aspectos marginais. Os valores da
profissão tiveram traduções no mercado: tendência à hospitalização, super especialização,
grande crescimento do setor privado. O NAP implica, muitas vezes, estar em lugares
marginais com déficits de recursos. As novas gerações vivem as condições de trabalho de
maneira diferente. Para cumprir o objetivo, foram realizadas entrevistas em profundidade
com os graduados das residências da MFYG com mais de 5 anos de prática, residentes
em Córdoba. O conteúdo foi analisado para identificar e compreender as categorias de
análise, com a ajuda do software Atlas Ti. Verificou-se que o capital social ganho durante o
treinamento foi o mais relevante para acessar um emprego. A realidade das mulheres está
condicionada às tarefas de cuidado que realizam em seus lares. As conseqüências do
processo de descentralização são observadas. Influências positivas das políticas públicas
orientadas ao NAP são descritas. Pensamos que a chave é pensar em uma maneira de
produzir saúde levando em conta o que os trabalhadores existem para essa tarefa
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